O Ceará teve queda no número de matrículas de alunos na rede estadual de ensino, segundo dados preliminares do Censo Nacional da Educação Básica, do Ministério da Educação. O estado teve 1.615.836 matrículas em todos os níveis da educação básica frente a 1.646.562 em 2021 — uma redução de 1,8%.
Os dados preliminares deste ano foram divulgados nesta sexta-feira (16) no Diário Oficial da União (DOU). Os dados finais serão divulgados pelo Inep em dezembro, após eventuais correções solicitadas por municípios e estados. Com isso, poderá existir uma comparação com o levantamento consolidado de 2021.
No levantamento recém-divulgado, o estado teve 309.545 matrículas no ensino médio na rede pública neste ano. O número representa queda de 3,99% em comparação aos dados consolidados de 2021, quando houve 322.412 matrículas nesse âmbito.
Em relação ao ensino fundamental, os dados preliminares relativos a 2022 apontam 886.983 matrículas, juntando os anos iniciais e finais da modalidade. Se comparado ao índice do ano passado, houve queda de 2%, dado que foram feitas 905.870 matrículas na rede pública no estado.
Em contrapartida, o número de alunos da educação infantil teve crescimento em território cearense. Foram 325.971 matrículas neste ano, 505 a mais que no último ano.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou, em nota, que, a partir da próxima segunda-feira (19), gestores municipais e estaduais poderão conferir, confirmar e, se necessário, retificar, no Sistema Educacenso, os dados escolares apresentados nos relatórios por escolas. O procedimento pode ser realizado até 18 de outubro.
Nesse período, escolas poderão alterar as informações declaradas, ou completá-las com dados que não foram informados no período de coleta da pesquisa estatística. As correções devem ter como base a data de referência do Censo Escolar 2022 (25 de maio).
O g1 questionou a Secretaria da Educação do Ceará (Seduc-CE) a que a redução é atribuída e o que a pasta planeja para retomar o crescimento no número de matrículas, mas não recebeu retorno até a última atualização desta matéria.
Fonte: G1