O mês de junho é inegavelmente considerado o mais festivo na vida do povo nordestino.
Forró, comidas típicas, bandeiras coloridas, barracas de palha, mungunzá, fogueira, camisa xadrez, quadrilha, diversas manifestações culturais e milho (muito milho): milho assado, cozido, para a canjica e a pamonha, para o bolo, tudo tem milho (até na ornamentação); até porque sua colheita é uma das principais origens de comemoração da festa junina trazida pelas portugueses ao Brasil.
Historicamente o mês de junho marca o período de colheita na agricultura, logo, as celebrações que originaram as festividades tinham forte ligação rural, em agradecimento aos bons frutos do período.
As festas juninas que homenageiam Santo Antônio, São João e São Pedro foram introduzidas pela igreja católica, que uniu as celebrações dos Santos aos significados da festa pagã, tão forte e disseminada culturalmente, com seus ritos de passagens das estações e rituais de fertilidade.
O fortalecimento histórico das comemorações tem impacto direto na economia e na cultura nordestina brasileira. O calendário festivo é sem dúvida o mais esperado do ano no Nordeste. A região é carregada de festejos que arrastam multidões, aumentando os potenciais turístico e econômico, e o simbolismo cultural da época.
Os festejos são muito tradicionais em estados como Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Ceará.
E por falar em Ceará, é no Cariri que a festa começa mais cedo, com as festividades alusivas a Santo Antônio, padroeiro de Barbalha.
A cidade já está repleta do colorido tradicional que encanta seus moradores e visitantes, que aliás, esse ano são esperados cerca de 500 mil nas festividades oficias que iniciam dia 2 de junho e seguem até 13 de junho, dia do santo casamenteiro. Com atrações que embalam o forró, além de celebrações religiosas, Barbalha promete entregar uma das maiores festas culturais do Ceará.
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